Na criança a distinção entre o eu e a atividade lúdica é pouco nítida, ao contrário do adulto que tem consciência de que ele e o brinquedo são coisas distintas e que o jogo é uma atividade sob o seu domínio .Poderíamos dizer que o brincar está para a criança como o trabalhar está para o adulto. Da mesma forma que uma criança precisa brincar, um adulto precisa trabalhar. Ambas atividades nascem da mesma matéria prima: os objetos, a natureza, as relações sociais, a vida. O brinquedo é a estrada que a criança percorre para chegar ao coração das coisas, para desvelar segredos, para desfazer temores, para explorar o desconhecido. A ação da criança é o jogo, desde os primeiros anos de vida .Ela se envolve toda, o corpo, mente e afeto no jogo que faz com a mão, com os olhos, com o corpo, com a palavra, com o choro e o riso, com a narração e a fantasia....Podemos concluir que o ambiente lúdico é o mais propício para a apredizagem. Aliás, é o único que produz verdadeira aprendizagem.
Fonte - trechos retirados do projeto Brinquedotecas na Pastoral da Criança de autoria de
Vital Didonet
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